Afonso
Henriques, filho de
Henrique de Borgonha, Conde de Portucale e da
Infanta
Teresa
de Leão, nasceu em Agosto de
1109
em
Viseu
e viveu em
Guimarães, até
1128.

Em
1120,
Afonso tomou uma posição política oposta à da Mãe, sendo forçado
a emigrar, armando-se
Cavaleiro em
Tui,
em
1122.
Em
1128,
as tropas de
Teresa
de Leão, sua mãe, e
Fernão
Peres de Trava defrontaram-se com as de Afonso
Henriques na
batalha de São Mamede, tendo as tropas do
Infante saído vitoriosas, consagrando a sua autoridade e
levando-o a assumir o governo do
condado. Concentrou então os seus esforços em
negociações junto da
Santa
Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena
autonomia da Igreja portuguesa e obter o reconhecimento do
Reino. |
Em
1139,
depois da estrondosa vitória na
batalha de Ourique contra um forte contingente
Mouro, D. Afonso Henriques autoproclamou-se Rei de
Portugal, tendo a independência sido
confirmada mais tarde, nas
cortes
de Lamego, quando recebeu a coroa de Portugal
do Arcebispo de
Braga,
D.
João
Peculiar. O reconhecimento do
Reino
de Leão chegou em
1143,
com o
tratado de Zamora. |
Procurou também conquistar terreno a sul, povoado então por
Mouros:
Leiria
em
1135,
Santarém em
1146,
Lisboa,
Almada
e
Palmela em
1147,
Alcácer em
1160
e depois quase todo o
Alentejo, que posteriormente seria recuperado
pelos Mouros.
De
1166
a
1168,
D. Afonso Henriques apoderara-se de
Ciudad
Rodrigo e várias outras praças pertencentes à
coroa
Leonesa, entrou na
Galiza
e tomou
Tui
e vários outros
castelos, e em
1169
atacou
Cáceres. Depois voltou-se contra
Badajoz na posse dos
Sarracenos, mas que pertenceria a
Leão,
conforme o acordado no
tratado de Sahagún assinado entre aquele Reino
e
Castela.
Estas campanhas tiveram como resultado um
tratado de paz entre ambos os reinos, assinado
em
Pontevedra, tendo D. Afonso Henriques de
devolver a Fernando as cidades da
Extremadura Espanhola,
Cáceres,
Badajoz,
Trujillo,
Santa
Cruz,
Monfragüe e
Montánchez, que havia conquistado a Leão.
Estabeleciam-se assim as
fronteiras de
Portugal com
Leão
e a
Galiza.
Após este tratado, D. Afonso Henriques dedicou-se à administração dos territórios com a
co-regência do seu
Filho D.
Sancho.
Procurou fixar a população, promoveu o Municipalismo e concedeu
forais.
Em
1179
o
Papa
Alexandre III reconheceu
Portugal como
País
independente e vassalo da Igreja, através da
Bula
Manifestis Probatum.
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