Beatriz. Nuno Álvares Pereira toma o
controlo da situação no terreno e inicia uma
série de cercos a cidades leais a Castela,
localizadas principalmente no Norte do país.
A 14 de Agosto, Nuno Álvares Pereira mostra o
seu génio militar ao vencer a batalha de
Aljubarrota à frente de um pequeno exército de
6,000 portugueses e aliados ingleses, contra as
30,000 tropas castelhanas. A batalha viria a ser
decisiva no fim da instabilidade política de
1383-1385 e independência portuguesa. Nuno
Álvares Pereira permaneceu como condestável do
reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos.
Entre 1385 e 1390, ano da morte de João de
Castela, dedicou-se a realizar raides contra a
fronteira de Castela, com o objectivo de manter
a pressão e dissuadir o país vizinho de novos
ataques. Nestes vários confrontos, Nuno Alvares
é facilmente reconhecido através do seu traje
vermelho com a cruz branca dos Pereira.
Do seu casamento com Leonor de Alvim, o
Condestável teve apenas uma filha, Beatriz
Pereira de Alvim, que se tornou mulher de D.
Afonso, o primeiro Duque de Bragança, dando
origem à Casa de Bragança, que viria a reinar
três séculos mais tarde. Lembrado como um dos
melhores generais portugueses, abraça, nos
últimos anos, a vida religiosa carmelita.
Após a morte da sua mulher, tornou-se carmelita.
Entrou na Ordem em 1423, no Convento do Carmo,
que fundara como cumprimento de um voto. Toma o
nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Aí permanece
até à morte, ocorrida em 1 de Novembro de 1431,
com 71 anos.
Conta-se que D. João de Castela teria
ido ao Convento do Carmo encontrar-se
com Nun'Álvares, e ter-lhe-á perguntado
qual seria a sua posição se Castela
novamente invadisse Portugal. O irmão
Nuno terá levantado o seu hábito, e
mostrado, por baixo deste, a sua cota de
malha, indicando a sua disponibilidade
para servir o seu país sempre que
necessário.
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